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Lixões no Oceano

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O tabagismo e os danos ele que causa à saúde e ao meio ambiente

A fumaça e as bitucas jogadas no chão podem causar danos ao meio ambiente, como a contaminação da água, que pode ocorrer caso a nicotina e as substâncias presentes no alcatrão atinjam lençóis freáticos, rios e lagos

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A importância dos alimentos orgânicos

Produto orgânico é o resultado de um sistema de produção agrícola que não utiliza agrotóxicos, aditivos químicos ou modificações moleculares em sementes. Nutricionista explica qual a sua importância no nosso dia-a-dia.

23 de julho de 2013

Conheça 12 hotéis do mundo que possuem casas nas árvores

01 - Treehotel - cidade Boden, Lapland, Suécia

O Mirrorcube é um dos quartos que o Treehotel oferece, fica camuflado por paredes espelhadas que refletem seus arredores. As dimensões são 4x4x4 metros. A base é composta por uma estrutura de alumínio ao redor do tronco da árvore e as paredes são cobertas com vidro reflexivo.
Para evitar que as aves de voem para as paredes espelhadas, eles revestiram os vidros com filme infravermelho. A cor é invisível aos humanos, mas visível para as aves.
O interior é feito madeira compensada com uma superfície de bétula. As seis janelas oferecem uma vista panorâmica deslumbrante. O Mirrorcube oferece uma excelente acomodação para duas pessoas com uma cama de casal, banheiro, sala e terraço.
No Treehotel os hóspedes tem café da manhã, almoço e jantar em um ambiente autêntico de 1930-1950. Há um restaurante, bar, sauna e área de relaxamento, TV e internet. Os quartos ficam em meio a floresta.
Site http://www.treehotel.se/
Veja outros quartos interessantes deste mesmo hotel:
Bird Nest Room
UFO Room
Cabin Room
02 - Manali Tree House Cottages - Kullu, Índia
Neste hotel há uma casa de madeira com banheiro completamente moderna, no topo de uma árvore. Ela oferece uma vista impressionante das montanhas do Himalaia, há pássaros cantando, ar fresco e o interior  é acolhedor. Ideal tanto para casais em lua de mel, quanto para famílias com crianças e viajantes solitários que querem desfrutar de sossego e uma boa vista. Fica próximo de templos indianos e de um mosteiro tibetano.


03 - Chateaux Dans Les Arbres - Dordogne, França
Castelos mágicos com excelente cozinha, piscina, e paz total na copa das árvores. 
Rémi, o proprietário, é um mestre - ele derramou em Châteaux dans les Arbres toda a sua habilidade, paixão e oito anos de experiência na construção de casas na árvore. As três casas em Châteaux dans les Arbres são projetadas para ecoar a arquitetura do castelos tradicionais franceses. Elas nascem a partir de um desejo de criar espaços inusitados e luxuosos para lazer e, ao mesmo tempo, preservação o meio ambiente. Com o campo francês de Dordogne ao seu redor, um chef disponível, se você precisar de um, vista panorâmica, e o farfalhar do vento nas árvores tornam o lugar incrível.
Suíte Hautefort
Suíte Milandes
Suíte Monbazillac
04 - Hapuku Lodge - Kaikoura, South Island, Nova Zelândia
Aninhadas a 10 metros acima do solo, na copa de uma Manuka (árvore nativa da Nova Zelândia), cada casa-da-arvore tem uma vista espetacular das montanhas de Kaikoura e da costa do Pacífico.
As casas-da-arvore são destinadas a ser um complemento contemporâneo ao ambiente natural. Seus exteriores são revestidos em madeiras nativas e telhas de cobre. A decoração de interiores foram criadas por marceneiros locais.
Site: http://www.hapukulodge.com/kaikoura/tree-houses

05 - Pezulu Tree House Game Lodge - Hoedspruit, África do Sul
Já imaginou tomar seu café da manhã enquanto girafas se alimentam da árvores em que está hospedado, ou tomar banho na piscina enquanto macacos brincam nos galhos? É essa a esperiência que este hotel oferece. Localizado em uma reserva você vai encontrar girafas, macacos, zebras, elefantes, antílopes, javalis... um verdadeiro safári!

06- Tree House Lodge - Costa Rica, América Central
Esta casa está submersa na floresta, com uma ponte pênsil de madeira ligando o térreo e o primeiro andar. Na parte de baixo há uma segunda cama de casal, uma cama de solteiro e no andar de cima uma cozinha, uma cama de casal king size e um pequeno banheiro privativo.
Todo o mobiliário é de madeira sustentável, as janelas são abertas, mas protegidas contra insetos.
O banheiro compartilhado no térreo foi construído em torno de uma árvore com mais de 100 anos de idade, que ainda está crescendo ao redor da casa, possui um chuveiro ao ar livre, um vaso sanitário abrigado pelo tronco, o espelho é moldado com conchas.
The Tree House foi totalmente construída com madeiras sustentáveis. Todas as madeiras utilizadas na casa-da-árvore foram obtidas de árvores caídas no interior da selva.
Site: http://www.costaricatreehouse.com/the-tree-house/

07 - Chole Mjini Lodge - Mafia Island, Tanzânia, África
Segundo os donos, Anne e Jean, Chole Mjini nunca foi concebido para ser um hotel, e não é. É uma fantasia de um náufrago, uma ilha do retiro selva atraente para pessoas que apreciam um retorno ao luxo simples, que despertam os sentidos, ao invés de os confortos previsíveis de serviço de quarto e ar condicionado.
O hotel conta com apenas sete casas na árvore, cuidadosamente situados e projetados. Cada plataforma de palha é alcançada através de caminhos de areia e vegetação natural. Todos têm vista para o mar, alguns estão perto o suficiente para dormir ao som da maré escorrendo através das raízes de mangue. A maioria das casas na árvore tem um segundo nível para acomodar as crianças. Cada casa na árvore é diferente, oferecem experiências únicas e tem a sua própria área de banho privada, com o chuveiro de água quente ao ar livre.
Site: http://cholemjini.com/index.html e Trip Advisor

08 - Hotel Ariaú Amazon Towers - Amazonas, Brasil
O Hotel Ariaú Amazon Towers é construído sobre palafitas de madeira à altura da copa das árvores no meio da selva amazônica, fica na confluência do Rio Negro com o arquipélago Anavilhanas. O hotel integra-se com a vida selvagem como: macacos de diversas espécies, araras, papagaios, botos cor-de-rosa, entre outros animais da nossa fauna.
Dentro as inúmeras atrações do Hotel, estão as excursões programadas como: caminhada e sobrevivência na selva, pesca da piranha, observação de animais de hábitos noturnos, interação com botos cor-de-rosa, sobrevôo panorâmico, encontro das águas, visita a tribo indígena, visita às comunidades locais, entre outros.
As casas da árvore oferecem um luxo exótico no meio da selva. Imagina ficar em uma casa na árvore particular que se eleva 10 metros acima do rio e rodeada pelo esplendor da natureza. Cada uma é decorada de acordo com o seu nome: Jacques Cousteau, o Discovery, o presidente Lula e cada uma com construção e design exclusivo. Todas as casas nas árvores possuem varandas privadas, camas queen size, sala de estar, banheiros espaçosos e uma variedade de recursos que vai fazer a sua aventura amazônica verdadeiramente inesquecível. A casa mais alta é a Casa Tarzan construída em cima de uma árvore Mahogony na altura de 22 metros acima do solo.
Site: http://www.ariauamazontowers.com/index.html

09 - Treehouse Point - Issaquah, Washington, EUA
Localizado próximo de Seattle, em uma bela floresta ao lado de um rio, Treehouse Point oferece hospedagem, acomodações para reuniões, casamentos, além uma série especial de concertos, yoga e massagens. As camas são talhadas a mão, com vista para a floresta. Abra a janela para o ar da noite, e ouça o som do rio ou veja um ninho de pássaros! Veja abaixo algumas das casas-da-arvores deste hotel:

10 - Saraii Village - Weerawila, Sri Lanka
A dona, Charitha Abeyratne, teve ideia de criar um destino turístico que promove a sustentabilidade, incentivando os clientes a misturar-se com a natureza, enquanto aprecia os simples luxos da vida.
Seu projeto consiste em duas casas de árvore e duas de pau a pique com um restaurante onde os hóspedes podem se reunir para as refeições e para relaxar. Os turistas podem visitar vários locais de interesse, como santuários da vida selvagem, templos antigos, sítios históricos e as belas áreas costeiras do sul do Sri Lanka.3
As duas casas da arvores foram projetadas para acomodar confortavelmente duas pessoas, com um toque romântico, ambiente a luzes de velas e óleos perfumados. Porém podem acomodar também grupos: a casa The Nest tem dois andares cabendo até 8 pessoas e a casa Crib acomoda até 4 pessoas.

11 - Lion Sands – África do Sul
O Lion Sands é um hotel familiar possui mais de 60 anos e está dentro de uma reserva e próximo ao Kruger National Park, possui três casas da árvore. Você passa a noite a céu aberto, em um plataforma feita de madeira, junto à vida selvagem. Na plataforma, você encontra uma cama de casal lindamente decorada com velas e tochas. Lá você pode apreciar o belíssimo entardecer, pode jantar ou apenas tomar alguns drinks, enquanto a noite cai e você ouve a selva ganhar vida.

12 - Inkaterra Reserva Amazonica Lodge – Peru
O conceito da Inkaterra Reserva Amazonica Lodge é bem parecido com a Lion Sands, só que se encontra na Amazônia peruana. A ideia é apreciar a floresta como um todo. Para você chegar na Canopy Tree House, você faz um caminho por entre as árvores, que está a 27 metros acima do nível do chão. A eletricidade aqui também é limitada e o aquecedor de água é portátil. No entanto, você estará 100% integrado com a natureza sabendo que não estará emitindo gás carbônico por nenhum meio.
Site: http://www.inkaterra.com/inkaterra/reserva-amazonica/#.Ue6Ow9Kfhlw


Lista do Trip advisor e Limão na água

15 de julho de 2013

Lixo plástico oceânico abriga vida secreta

Cientistas descobriram que os resíduos plásticos que poluem os oceanos estão servindo de casa para uma comunidade microbiana batizada de "Plastisphere"

Imagem: SEA Sea Education Association
Conhecida há mais de meio século, a poluição marinha por lixo plástico é um problema ambiental que não para de crescer. Mas um novo estudo, publicado no periódico Environmental Science & Technology, indica que esses resíduos abrigam uma vida secreta.

Os cientistas descobriram que uma multidão variada de microrganismos colonizam e prosperam nessas ilhas submarinas de plástico, representando uma nova comunidade microbiana batizada de “Plastisphere”.

Habitantes do “plastisphere” incluem bactérias patológicas do grupo vibrião, causadoras de cólera e perturbações gastrointestinais, além de micróbios conhecidos por quebrar as ligações de hidrocarbonetos do plástico, ajudando no processo de biodegradação desse material.

Realizada em colaboração por três instituições americanas – o Sea Education Association (SEA), o Marine Biological Laboratory e Woods Hole Oceanographic Institution – a pesquisa analisou pequenos detritos plásticos (alguns de milímetros) encontrados em redes de pesca em vários locais ao norte do Oceano Atlântico nas navegações científicas.

Utilizando técnicas de microscopia eletrônica e de sequenciação de gene, os pesquisadores encontraram pelo menos 1000 diferentes tipos de células de bactérias em amostras do plástico, incluindo muitas espécies individuais não identificadas, que incluíam plantas, algas e bactérias que produzem seu próprio alimento.

Segundo os cientistas, os organismos que habitam a “plastisphere” são diferentes daqueles encontrados na água do mar em outros materiais flutuantes, como madeiras e microalgas. Os plásticos oferecem condições diferentes, incluindo a capacidade de durar muito mais tempo sem degradar, o que indica que eles atuam como recifes artificiais microbianos, selecionando micróbios distintos, dizem os pesquisadores.

Como um novo habitat ecológico, o “platisphere” levanta uma série de perguntas, que deverão nortear as pesquisas daqui pra frente, de acordo com os cientistas. Como ele vai mudar as condições ambientais para outros microrganismos marinhos? Será que no ecossistema global do oceano, essa nova comunidade pode afetar organismos maiores? Como eles estão alterando esse ecossistema, e qual é o destino final dessas partículas no oceano? A conferir.
Fonte: Exame

Leia Mais sobre as ilhas de plástico, lixões marinhos do tamanho do estado de Minas Gerais, Espirito Santo e Rio de Janeiro. 

ICMBio rebate afirmação de que a criação de áreas protegidas represente diminuição de áreas agrícolas

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) criticou no dia 12/07/2013 uma série de dados apresentados no último dia 10 pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu. De acordo com a entidade, não há fundamento na afirmação de que a criação de áreas protegidas represente diminuição do tamanho das áreas de produção agrícola.

Em entrevista coletiva, Kátia Abreu, que é senadora pelo PSD do Tocantins, disse que o país corre risco de reduzir em 48,8 milhões de hectares a área de produção agrícola, entre 2011 e 2018, caso sejam mantidas as médias de demarcação de terras indígenas e de unidades de conservação ambiental dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. Segundo a senadora, mantendo-se essa média, em 2031, o país terá perdido todas as áreas de produção agrícola e, em 2043, todo o território nacional seria ocupado por unidades de conservação e terras indígenas.

De acordo com o ICMBio, criar unidades de conservação não representa ameaça à produção rural no Brasil, nem tampouco é impedimento para o crescimento da agropecuária, como prova o forte aumento da produção de grãos nos últimos 16 anos. O desafio do setor agrícola deve ser, segundo o instituto, a permanente busca pela eficiência no processo produtivo nas áreas já ocupadas.

A diretoria do ICMBio acrescenta que “todas as atividades econômicas dependem da disponibilidade de água de boa qualidade, a qual está relacionada diretamente ao percentual de cobertura vegetal de uma bacia hidrográfica”, e que os 75 milhões de hectares de áreas protegidas – dos quais 61,43 milhões correspondem a unidades de conservação predominantemente florestais – “prestam inestimáveis serviços ecossistêmicos, com valor incalculável para o equilíbrio do clima e da conservação da biodiversidade, onde já não seria possível a sua conversão em pastos ou lavouras”.

Além disso, parte da produção extrativista brasileira (entre eles, frutos, aromáticos, borrachas, ceras, fibras, gomas, oleaginosos e pescados) foi retirada de reservas extrativistas e de florestas nacionais, a partir do uso sustentável dos recursos naturais feito por mais de 65 mil famílias de extrativistas. Segundo o ICMBio, esse tipo de extrativismo movimentou R$ 3,79 bilhões em 2012.

Por fim, o instituto argumenta que conciliar o crescimento econômico e a conservação ambiental é uma estratégia para o futuro, voltada para a eficiência, a sustentabilidade e a justiça social. E, ao contrário do que diz a senadora, “são as áreas protegidas que sofrem constante pressão para serem convertidas em pasto, lavoura ou expansão urbana”.

Coordenador da campanha Amazônia, pela organização não governamental (ONG) Greenpeace, Márcio Astrini também criticou os números apresentados pela senadora. “São números tendenciosos, até por desconsiderarem a diminuição de ritmo durante o governo Dilma Rousseff, que tem o menor índice de criação de unidades de conservação e de terras indígenas desde o governo militar”, disse Astrin.

Fonte: Agência Brasil - repórter Pedro Peduzzi

Leia na integra o texto da senadora Kátia Abreu:Criação de Unidades Conservação e de terras indígenas pode reduzir PIB em R$ 204,6 bilhões

A senadora Kátia Abreu recebeu do Greenpeace em 08/12/2010, em Cancún, o prêmio “Motosserra de Ouro”
Foto Ivan Castaneira - Estadão

E abaixo alguns trechos do Blog do Greenpeace:Devaneios megalômanos de Kátia - por Nathália Clark

"A pesquisa [apresentada por Kátia Abreu] ressalta que, se mantidas as taxas médias de criação de UCs e TIs das “eras FHC e Lula”, de 2011 a 2018 seriam colocados sob proteção do Estado mais 48,81 milhões de hectares, o que supostamente corresponderia a uma perda de R$ 204,6 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do país em oito anos.
O que não se leva em consideração é que esse processo não é cumulativo. O governo Dilma, por exemplo, criou apenas três UCs, totalizando pouco mais de 44 mil hectares, o número mais baixo em cerca de 20 anos. Situação similar ocorre com relação à expansão da reforma agrária e à homologação de Terras Indígenas, que têm seus processos parados desde o início da atual gestão.
Além disso, há unidades de conservação de uso sustentável, que permitem a produção e o manejo florestal. Mas parece que Kátia desconhece esse setor produtivo – aquele dos pequenos agriculturores e da agricultura familiar. O estudo tampouco analisa que a criação dessas unidades ao longo dos anos ajudou a estancar os desmatamentos ilegais em suas respectivas regiões.
[...]Outro ponto esquecido foi que a criação de áreas protegidas no período abordado não impediu o crescimento do setor agropecuário. Ao contrário, foi exatamente nessa época que os produtores rurais atingiram todo o seu esplendor.
O problema no Brasil hoje, portanto, não é o volume de áreas destinadas à produção – 330 milhões de hectares, segundo o próprio estudo – ou protegidas por lei – 231 milhões de hectares –, mas sim as áreas de terras abandonadas de forma inconsequente pela pecuária extensiva ou pelo plantio de soja. O que se vê, então, é que no Brasil não falta área, mas consciência do uso responsável da terra.

Há cerca de três anos, Kátia Abreu, juntamente com a bancada ruralista do Congresso Nacional, alardeava ao Brasil que, caso o Código Florestal não mudasse radicalmente, a agricultura do país iria falir. Conseguiram o que queriam e o resultado foi a desfiguração do que restava da legislação ambiental brasileira. Uma imensa anistia a criminosos ambientais e o aumento do desmatamento foram os frutos colhidos pela nova lei que rege as florestas do país.
Hoje, os novos alvos do segmento do agronegócio que incentiva o desmatamento são os direitos indígenas e as Unidades de Conservação, últimas barreiras que ainda fazem frente à expansão desenfreada da fronteira agrícola no Brasil. Seguindo o mesmo roteiro, eles defendem que os processos de criação de áreas protegidas precisam ser revistos, caso contrário a economia brasileira e a agricultura irão à bancarrota.
Há um constante clima de chantagem e pressão ruralista a rodear o governo. Apoiados em falácias e números tendenciosos[...].
Na esteira do ataque aos povos indígenas já estão programados ataques aos direitos trabalhistas, ao controle dos agrotóxicos e às regras para compra de terras por estrangeiros. Nos seus sonhos megalômanos, Kátia Abreu quer colocar o país de joelhos à sua agenda. E tudo sob a bênção do governo Dilma. Cabe à presidente do país, então, tomar as rédeas da situação e trazer a senadora de volta ao chão que ela tanto preza.

3 de julho de 2013

Animação: O Homem que plantava árvores (Dublado)

O desenho animado “L’homme qui plantait des arbres” (O homem que plantava árvores, de 1987) foi vencedor do Oscar de Melhor Animação de 1988. Baseado em um conto do romancista francês Jean Giono, de 1953 (há tradução em português disponível), e dirigido por Fréderic Back, o desenho conta a história de Elzéard Bouffier, um pastor de ovelhas silencioso e persistente, que dedicou sua vida ao plantio de milhões de árvores, durante mais de 30 anos, em uma grande área dos Alpes franceses, na região de Provença (não por acaso terra natal do autor). O trabalho silencioso de Bouffier não só deu origem a matas e florestas onde havia um deserto, como modificou toda a paisagem humana da região, trazendo paz e alegria onde antes havia dor, rancor e sofrimento.

A história de Elzéard Bouffier é narrada por um jovem viajante (na voz de Philippe Noiret) e atravessa as duas grandes guerras que devastaram a Europa sem conseguir perturbar, porém, o trabalho diário do pastor. Escrito na década de 50, o conto guarda extraordinária atualidade neste momento onde a crise ambiental assumiu proporções planetárias. E um de seus elementos mais atuais consiste justamente em mostrar os efeitos multiplicadores em uma comunidade humana de um gesto tão simples como plantar uma árvore. Não há nenhuma retórica, nenhum discurso ambientalista explícito no filme que, aliás, é repleto de silêncio. Bouffier trabalha e vive em silêncio. Sabe o que tem que fazer e faz, sem aguardar recompensa, sem nenhuma publicidade. O seu público é unicamente o testemunho do viajante narrador que, mesmo assim, troca apenas umas poucas palavras com ele durante suas visitas.
Descrição do site: RS Urgente

 
História emocionante e um exemplo de como pequenas atitudes mudam o mundo.

Existe também o fato real de um homem que recuperou a vegetação da ilha Majuli ao nordeste da Índia, seu nome é Jadav Payeng e seu trabalho levou 30 anos em uma área equivalente a 540 hectares ou 550 campos de futebol do Maracanã.
A ilha fluvial já sofreu erosões no solo arenoso e 70% dela já ficou alagada devido aos impactos do aquecimento global que afetaram o rio Brahmaputra. Desde 1979 Payeng se preocupava com a precariedade da Ilha e desde então buscava soluções e apoio do governo local para evitar as enchentes e, principalmente, poupar a vida dos animais.”As cobras morreram no calor, sem qualquer cobertura arbórea. Alertei o departamento florestal e perguntei se eles poderiam plantar árvores lá”, relata o indiano.
A única solução encontrada pelas as autoridades era a de plantar bambu. Sem muito sucesso, Payeng disse que chorou debruçado sobre os animais mortos ao ver as tragédias. “Não havia ninguém para me ajudar. Ninguém estava interessado”, desabafa Payeng. O indiano não se conformou e logo procurou alguma alternativa para transformar a situação.
Payeng começou a cuidar da floresta sozinho plantando árvores e vivendo por muito tempo naquele banco de areia até a vegetação crescer e dar forma a floresta de “Molai Khatoni”. Desde os 16 anos, Payeng cuida da ilha, certa vez ele relatou a um jornal indiano que precisou trazer para a ilha algumas formigas vermelhas e outros animais que serviriam de alimento para conservar a vida da fauna local. “Depois de 12 anos, vimos urubus. As aves migratórias, também, começaram a afluir aqui. Cervos e gado atraíram predadores”, afirmou Payeng.
Para Payeng, a natureza tem uma próspera cadeia alimentar e por isso deve ser protegida pelos seres humanos. A história de Payeng é tão impactante que foi tema de um documentário sobre preservação da natureza. Veja o vídeo com áudio em inglês http://www.youtube.com/watch?v=8aR-6-eBK9o.
Fonte: Pensamento Verde
Foto: Hypeness

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