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27 de outubro de 2014

5 ecobairros que ganham destaque pelo mundo

Não existe um significado único ou consenso do que seja um ecobairro, mas fica cada vez mais claro que as soluções e experiências pensadas e desenhadas na escala dos bairros estão trazendo grandes lições e tem potencial de serem replicadas em cidades inteiras.

Confira 5 inspirações pelo Mundo:

1. BedZED. Londres, Reino Unido.
BedZED (ou Beddington Zero Energia (fóssil) Development)  é um pequeno quarteirão residencial de 82 habitações, construídas no sul de Londres pelo escritório de arquitetura Bill Dunster. Esse projeto busca criar uma “comunidade com emissão zero” e alta qualidade de vida,
 já conseguiu resultados muito interessantes como a redução de 58% no consumo de água (em comparação com a média nacional), reciclagem de 60% dos resíduos 
e consumo de alimentos orgânicos em 86% das moradias.
O projeto abrange 1,7 hectares. Inclui 2 500 m² de escritórios e lojas, um espaço comunitário, um teatro, espaços verdes públicos e particulares, um centro medico-social, um complexo desportivo, uma creche, um café e um restaurante e uma unidade de cogeração .



2. Western Harbour. Malmö, Suécia.
O Distrito Sustentável do Porto Oeste ou Bo01 era um antigo parque industrial que foi transformado num modelo de desenvolvimento urbano-ecológico com mais de 600 moradias. O primeiro passo foi a recuperação do solo contaminado. Entre outras medidas, foram instalados 2 geradores eólicos de 2MW de potência, mais de 1400 m² de coletores solares e 120 m² de células fotovoltaicas.




3. Hammarby Sjöstad. Estocolmo, Suécia.
Hammarby Sjöstad surgiu nas margens do lago Hammarby Sjö, que era uma área degradada. A prefeitura decidiu recuperar a região e construir uma referência para o país e o Mundo. Uma das soluções inovadoras do bairro é um sistema de coleta seletiva de resíduos subterrâneo e pneumático que facilita a reciclagem. O bairro está conectado ao centro de Estocolmo por meio de um trem, um sistema de compartilhamento de carros e ciclovias que levam a diferentes pontos da cidade.






4. Vauban. Freiburg, Alemanha
Na antiga área militar de Vauban foi construído um bairro modelo, em que 40% dos aproximadamente 5 mil moradores, não têm carros particulares. Do total de moradias, 2 mil consomem pouca energia, além de muitas gerarem a sua própria energia por meio de fontes renováveis. Aproximadamente 20% de toda a energia elétrica consumida pelos moradores de Vauban é proveniente de placas solares instaladas pelas moradias do bairro.



5. Christie Walk. Adelaide, Austrália
No coração da cidade de Adelaide, na Austrália, há um pequeno ecobairro com 27 casas, chamado Christie Walk, que começou a ser construído em 2000. Com participação ativa de seus moradores durante todo o processo de planejamento e de execução, o bairro combina um grande número de tecnologias: aquecimento solar, telhados verdes, sistemas de captação de água da chuva, compostagem e hortas nos jardins, nas calçadas e nos balcões.



Lista: Por Ariel Kogan - Site Boas Novas

Movida Rent a Car busca equilibrar aluguel de carros e proteção ambiental.

Benefícios oferecidos pela locadora visam contribuir com sustentabilidade e neutralizar emissões de CO2 de cada locação.

Com foco em sustentabilidade, a Movida Rent a Car, locadora de carros da frota mais nova do Brasil, oferece diferenciais inovadores a seus clientes na questão ambiental.


O Movida Volt disponibiliza tecnologia que permite ao usuário carregar bicicletas elétricas na segurança de uma loja Movida enquanto aluga um carro. Este serviço está disponível em São Paulo nas unidades da Consolação e no aeroporto de Congonhas e no Rio de Janeiro na loja de Copacabana.

Alugando um carro, você também colabora com o meio ambiente por meio de outra solução oferecida pela Movida Rent a Car: a Locação Carbon Free.

Por apenas 1 real a mais na diária do cliente, a Movida se compromete a compensar a emissão de CO2 da locação plantando árvores por todo o território brasileiro. Você ainda pode acompanhar o crescimento e o plantio de suas árvores pela internet.

Para mais informações, acesse www.movida.com.br e conheça melhor estes e outros diferenciais oferecidos pela Movida Rent a Car.

16 de outubro de 2014

Relatora da ONU afirma que culpa pela falta de água é do governo de São Paulo

Publicado originalmente no site da Folha de São Paulo em 31/08/2014, mas continua atual.

Relatora das Nações Unidas para a questão da água, a portuguesa Catarina de Albuquerque, 44, afirma que a grave crise hídrica em São Paulo é de responsabilidade do governo do Estado. "E não sou a única a achar isso."

Ela visitou o Brasil em dezembro de 2013, a convite do governo federal.
De volta ao país, ela falou com a Folha na semana passada em Campinas, após participar de um debate sobre a crise da água em São Paulo.

Reservatório da represa Jaguari, em Joanópolis, parte do sistema Cantareira, com o nível baixo
Foto: Fernando Donasci / O GLOBO

A seguir, trechos da entrevista à Folha.

*
Folha - Que lições devemos tirar desta crise?
Catarina de Albuquerque - Temos de nos planejar em tempos de abundância para os tempos de escassez. E olhar para a água como um bem precioso e escasso, indispensável à sobrevivência humana
Em Singapura, no Japão e na Suíça, a água do esgoto, tratada, é misturada à água comum. É de excelente qualidade. Temos de olhar o esgoto como recurso.

No caso de São Paulo, acha que faltou ao governo do Estado adotar medidas e fazer os investimentos necessários?
Acho que sim, e não sou a única. Já falei com vários especialistas aqui no Brasil que dizem exatamente isso. Admito que uma parte da gravidade poderia não ser previsível, mas a seca, em si, era. Tinha de ter combatido as perdas de água. É inconcebível que estejam quase em 40% [média do país].

A água deveria ser mais cara? Há modelos de cobrança mais adequados do que o atual?
A prioridade tem de ser as pessoas. Quem usa a água para outros fins tem mais poder que os mais pobres, que têm de ter esse direito garantido.
Em muitos países, a água é mais cara para a indústria, a agricultura e o turismo, por exemplo. Deveria haver também um aumento exponencial do preço em relação ao consumo, para garantir que quem consome mais pague muitíssimo mais.

Que exemplos poderiam inspirar os governos?
Os EUA multam quem lava o carro em tempos de seca; a Austrália diz aos agricultores que não há água para todos em situações de emergência; e no Japão há sistemas de canalização paralela para reutilizar a água.

Qual é a importância de grandes obras como a transposição do rio São Francisco ou o sistema Cantareira?
Por várias razões, há uma atração pelas megaobras nos investimentos feitos em água e esgoto, não só no Brasil. Mas elas, muitas vezes, não beneficiam as pessoas que mais precisam de ajuda. Para isso são necessárias intervenções de pequena escala, que são menos "sexy" de anunciar.

Os lucros da Sabesp hoje são distribuídos aos acionistas. Como a senhora avalia isso diante da crise hídrica?
A legislação brasileira determina que uma empresa pública distribua parte do lucro aos acionistas. Mas uma coisa é uma empresa pública que faz parafusos, outra é uma que fornece água, que é um direito humano. As regras deveriam ser diferentes.

O marco normativo dos direitos humanos determina que sejam investidos todos os recursos disponíveis na realização do direito.
No caso de a empresa pública prestar um serviço que equivale a um direito humano, deveria haver maior limitação na distribuição dos lucros aos acionistas.
Em São Paulo, pela perspectiva dos direitos humanos, os recursos deveriam estar sendo investidos para garantir a sustentabilidade do sistema e o acesso de todos a esse direito.
A partir do momento em que parte desses recursos são enviados a acionistas, não estamos cumprindo as normas dos direitos humanos e, potencialmente, estamos face a uma violação desse direito.

Seria o caso de se decretar estado de calamidade pública?
A obrigação é garantir água em quantidade suficiente e de qualidade a todos. Como se chega lá são os governantes que devem saber.

A senhora sobrevoou o sistema Cantareira e disse ter visto muitas piscinas no caminho. O que achou disso?
A situação é grave. Isso foi algo que me saltou à vista.
Quando aterrissei no Egito para uma missão, tendo ciência da falta de água que existe no país, vi nas zonas ricas do Cairo uma série de casas com piscinas e pessoas lavando carros. Quem tem dinheiro e poder não sente falta de água.
O que talvez seja um pouco diferente na situação de São Paulo é que, pela proporção que a crise tomou, ela poderá atingir pessoas que tradicionalmente não sofrem limitação no uso da água - e isso é interessante.

Que efeito isso pode ter?
Pode levar a uma mudança de mentalidade, a uma pressão por parte de formadores de opinião no Estado de São Paulo para que haja melhor planejamento e uma gestão sustentável da água.
Quando os únicos que sofrem com a falta de água são pobres, pessoas que não têm voz na sociedade, as coisas não mudam.
Quando as pessoas que são ameaçadas com a falta de água são as com poder, com dinheiro, com influência, aí as coisas podem mudar, porque eles começam a sentir na pele. Pode ser uma chance para melhorar a situação. As crises são oportunidades.
Veja a notícia em que os vizinhos do governador no Morumbi (bairro nobre de São Paulo) reclamam de falta de água.
Reportagem de Lucas Sampaio - Folha de São Paulo


Para se manter informado:


  • Recentemente houve um outro exemplo de descaso por parte do governo, foi divulgada uma gravação de conversa entre a presidente da Sabesp Dilma Pena e o um vereador participante na CPI que investiga a falta de água e a classificaram como "teatrinho". Demonstrando que é provável que os culpados pela crise hídrica no estado saim impunes.






2 de outubro de 2014

Documentário Obsolescência Programada

Um documentário pra entender como os produtos são projetados e construídos para durarem pouco já há um bom tempo (não são só os smartphones) e como essa "regra" do sistema gera lixo para o planeta.


Referências:
[1] "Basic Income" uma alternativa implementável hoje - http://www.zeitgeistportugal.org/capi...
[2] "Uma Introdução a uma Economia Baseada em Recursos" outra alternativa ao mundo de hoje, mais completa - http://www.youtube.com/watch?v=B56QvD...
[3] "Não foi o capitalismo que causou o aumento da tecnologia e da população, mas sim o acesso a energia em abundância (combustíveis fósseis)" - referência parcial: http://en.wikipedia.org/wiki/Peak_oil
[4] "até 90% das pessoas são influenciáveis pelo sistema (ambiente à sua volta) pra fazerem coisas horríveis" : http://www.ted.com/talks/philip_zimba...

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