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27 de novembro de 2012
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26 de novembro de 2012
Funai pede investigação sobre envenenamento em córrego
Imagem retirada de História Digital |
A Fundação Nacional do Índio (Funai) em Ponta Porã (MS) denunciou ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal (PF) uma suspeita de envenenamento no córrego Ypo'i, no município de Paranhos (MS). O córrego fica próximo a um acampamento indígena com 77 famílias da etnia Guarani-Kaiowá, sendo que a água é utilizada pelos índios para beber, tomar banho e preparar alimentos.
As equipes da Funai estiveram no local na última segunda-feira e constataram a presença de espuma branca no córrego, mas como não podem comprovar se havia veneno na água, pediram aos órgãos responsáveis que apurem as denúncias. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) recolheu amostras da água.
Desde a semana passada, as águas do córrego foram tomadas pela espuma que, segundo os indígenas, teria sido provocada por envenenamento. Lideranças do acampamento disseram ter encontrado homens armados próximo ao local, que os ameaçaram dizendo que envenenariam toda a área para impossibilitar o plantio dos índios.
Conforme o Cimi, tambores de veneno também foram encontrados próximo ao córrego, e esse não seria o primeiro envenenamento. Indígenas gravaram vídeos e bateram fotos mostrando a situação do córrego. O grupo está em área ocupada de fazenda desde 2009. Eles lutam pela retomada da tekoha - território tradicional originário. De acordo com o Cimi, três Kaiowá já foram assassinados no local durante a disputa.
Fonte: Terra
Enquanto isso ainda tem gente que acha que índio são mau-caráter ou acomodados com o governo, é fato que existe facilitação de indígenas para tráfico de drogas, flora e fauna, mas são poucos casos. Homens não-indígenas em maior quantidade fazem isso. E referente a dependência deles para com o governo é culpa do próprio governo a situação em que eles se encontram, pois não fez a demarcação de terra, não fizeram fiscalização, não deram recursos e meios para serem auto-suficiente enquanto o mundo tenta sufocar sua cultura. Acredito que índio pode ter acesso a ensino, faculdade, profissionalização e mesmo com tudo isso poderá manter suas raízes. Uma reserva indígena é uma unidade de preservação ecológica que está sendo "engolida" pelas fazendas, hidrelétricas e qualquer coisa que o governo considere lucrativo, na verdade é mais interesse pessoal do que estatal, sabemos da corrupção que existe aqui, sabemos que a maioria dos políticos são ruralistas e servem seus próprios interesses.
Enfim, os índios são poucos contra o sistema, e o sistema é falho, por isso tem tantas pessoas usando redes sociais usando o nome Guarani-Kaiowa e fazendo manifestações tentando causar polêmica e fazer com que o assunto seja discutido e resolvido. Não é modinha como insinuou o Luiz Felipe Pondé no artigo Guarani Kaiowá de boutique. É lutar pelos direitos humanos, pelos mais fracos, pressionar o governo a tomar atitudes e resolver uma situação insustentável como se pode ler na notícia acima.
UPDATE
A jornalista Eliane Brum convidou alguns antropólogos, psicólogos e a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva para responder sobre o porquê de tantas pessoas terem mudados seus nomes para Guarani Kaiowa nas redes sociais. Confira as respostas em http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/11/sobrenome-guarani-kaiowa.html.
23 de novembro de 2012
O Brasil na visão dos Americanos ( Reportagem de TV americana)
Alguém já leu o gibi do Zé Carioca, é a visão estrangeira do brasileiro criado por Walt Disney, malandro, preguiçoso e sempre dando o jeitinho brasileiro. Esse vídeo me lembrou ele.
Nesta reportagem de TV americana se fala do enorme potencial econômico do Brasil e da possibilidade de ser a futura potência mundial, que isso só não ocorre devido a corrupção amplamente tolerada por brasileiros, que pagam as maiores taxas/impostos sem reclamar. Fala do atraso de obras para a copa e por fim diz que se um dia houver guerra nós iremos preferir ir para praia e jogar futebol do que participar nela...
O que acharam do vídeo?
19 de novembro de 2012
Castiçais Vintage feitos com vidros e tecido.
Imagem de Tenho Alma Vintage |
- Cola
- Pincel macio e largo
- Retalhos de tecido cortados em tiras
- Tesoura
- Velas
Delicadamente vá passando o retalho na cola, depois fixe no lado de dentro de cada pote.
Com pincel ajeite de forma que fique liso e não sobre espaço entre os retalhos.
Dê mais uma mão de cola e deixe secar bem.
UPDATE
Seguindo o mesma ideia do castiçal acima achei esta outra opção para colagem, olha que lindo ficou com páginas de revistas antigas:
Fonte: Pinterest.com |
13 de novembro de 2012
Dicas para montar sua horta urbana (com fotos)
E é preciso pouco para montar uma pequena horta em casa.
Veja o passo-a-passo para começar o processo:
1. Verifique a disponibilidade de luz. “É fundamental ao menos duas horas diárias de sol para estimular a fotossíntese das plantas”
2. Escolha espécies adequadas. “Para os iniciantes, o recomendável é utilizar espécies que não exigem muitos cuidados, como manjericão, alecrim, boldo, hortelã, salsa, coentro”, indica Alex. Depois, pode-se partir para o tomate, morangos e beterraba.
3. Crie uma rotina para os cuidados básicos. “Os cuidados básicos são com relação a rega, uma vez por dia, e com a adubação orgânica, sem aditivo químico, para manter a salubridade do alimento. A forma de colher as folhas ou alimento também requer alguns cuidados para manter a planta sadia, sem problemas ou feridas que possibilitem a entrada de pragas”, Esses cuidados podem variar de acordo com a espécie. Para saber exatamente essas necessidades, pergunte para o vendedor das mudas ou sementes.
Fonte: Atitude Sustentável
E tem mais dicas do Portal de Paisagismo
- Escolha as plantas que você come, que lhe sejam particularmente nutritivas e que possam ser colhidas uma ou duas vezes por semana, tais como pimentões, tomates, salsa, cebolinha, manjericão, alface, rúcula etc.
- Em varandas e pátios pequenos, as plantas serão colocadas de forma que as mais altas fiquem atrás, para que não sombrearem as menores.
- Outras formas bem conhecidas de plantar alimentos em pequenos espaços incluem brotos de alfafa, girassol e feijões bem como plantar um ou dois sacos de cogumelo em um local frio e escuro.
- Restos de cozinha são compostados em um sistema de dois baldes sob a pia, adicionando-se podas de jardim (grama cortada). Alguns restos como cascas de laranja e cascas de ovos inteiros levam muito tempo para se decomporem, mas isso é facilmente resolvido, se você cortá-los ou esmagá-los.
- Para moradores de apartamentos, treliças são colocadas à volta da varanda/sacada ou contra as paredes, do lado de fora da janela.
- Você pode utilizar vasos que já possui em casa ou usar a imaginação com plásticos, baldes, cestas velhas, sacos, caixas de brinquedo etc. Fure o fundo, para que a água escape, e confira se o peso deles não será excessivo para o suporte. Uma mistura de solo leve pode ser feita especialmente para o plantio em sacadas ou balcões e telhados, podendo necessitar de uma rega mais freqüente.
Clique para ver mais fotos |
Estufas urbanas: o futuro da horta pode estar na metrópole
Com as mudanças climáticas, a agricultura vertical pode facilitar acesso da população a alimentos frescos e saudáveis
Maquete da fazenda vertical da Plantagon |
A ideia está florescendo de muitas formas, como mostra a reportagem. Há um prédio triangular de 12 andares sendo construído na Suécia, onde as plantas serão transportadas em trilhos desde o andar superior até o inferior para aproveitar a luz solar e facilitar a colheita. Há também um antigo frigorífico em Chicago, onde os legumes são cultivados em balsas flutuantes, alimentados por resíduos de tanques de peixes nas proximidades. E ainda diversas propriedades rurais espalhadas por todos os Estados Unidos onde as plantas ficam suspensas no ar e as raízes são borrifadas com nutrientes, dispensando o uso de terra e tanques de água.
Mas qualquer que seja a maneira de implementar a agricultura vertical, seus defensores dizem que os benefícios imediatos serão fáceis de ver. Não haverá tantos caminhões de entrega nas estradas, consumindo combustível de forma desenfreada e soltando fumaça, poluindo o ar, e os moradores da cidade terão acesso mais fácil a alimentos frescos e saudáveis.
De olho no futuro, os defensores da agricultura vertical dizem que ela pode trazer mudanças ainda maiores e mais abrangentes. Plantar em locais cobertos pode reduzir o uso de pesticidas e herbicidas que escorre das plantações e contaminam a água. Preservar ou recuperar mais ecossistemas naturais, tais como florestas, pode ajudar a diminuir as mudanças climáticas. E quanto mais comida produzirmos em locais cobertos, menos suscetíveis estaremos às crises ambientais que prejudicam as safras e jogam os preços dos produtos lá na estratosfera.
Dickson Despommier, professor de microbiologia da Universidade de Columbia que desenvolveu a ideia da agricultura vertical em 1999, juntamente com seus alunos, acha que o sistema vai se tornar cada vez mais atraente à medida que as a mudanças climáticas aumentam o custo da agricultura convencional e os avanços tecnológicos barateiam a agricultura em estufa. De fato, ele espera que dentro de 50 anos o mundo consiga produzir metade da sua alimentação em fazendas verticais.
“Quando isso acontecer, uma parcela significativa das terras agrícolas poderia ser abandonada. As funções do ecossistema melhorariam rapidamente, e o ritmo do aquecimento global vai diminuir”, diz ele.
Uma série de fazendas verticais já está funcionando nos EUA e em outros países, e outras estão em construção. Algumas têm o apoio de organizações sem fins lucrativos, destinadas a promover causas ambientais ou criar empregos locais. Outros são empreendimentos com fins lucrativos, que visam atender a demanda por verduras produzidas localmente. E outras, como na Coreia do Sul, estão sendo financiadas por governos que buscam maneiras de aumentar a segurança alimentar interna.
Até agora, as fazendas verticais produzem apenas uma quantidade pequena de alimentos. Seus idealizadores ainda estão desenvolvendo diversos projetos arquitetônicos e técnicas de cultivo para aumentar a eficiência do sistema. E um modelo de negócio comprovado com base no novo conceito ainda está para surgir.
Um projeto ambicioso em construção está tentando resolver todos esses desafios de uma só vez. A fazenda triangular de Linköping, na Suécia, será uma das mais altas do mundo — a maioria só tem alguns andares — e vai usar maneiras inovadoras de gerar receitas. A Plantagon, empresa sueca que é dona da fazenda, não só vai vender as verduras na feira da cidade, como também alugar espaço para escritórios na maioria dos andares.
Outra característica especial do projeto é que, do lado de fora das janelas dos escritórios, na face sul do edifício, há um trilho mecânico envolto em um túnel de vidro que vai levar as plantas em crescimento desde o alto do edifício até o andar térreo. O objetivo é dar às plantas uma exposição homogênea à luz solar e permitir à Plantagon realizar todo o plantio e a colheita em um só lugar — no térreo do prédio. Após o plantio, um elevador vertical normal leva as caixas de plantas até o último andar, onde elas começam sua viagem para baixo. A empresa planeja produzir 300 a 500 toneladas anuais de verduras, como acelga chinesa.
Quanto ao preço, é muito mais caro, naturalmente, construir uma estufa vertical do que uma estufa normal, admite Hans Hassle, diretor-presidente da Plantagon. Mas as fontes de receitas previstas vão ajudar a cobrir as despesas, e o custo da energia será menor, já que as instalações vão usar resíduos de várias fontes, tais como o calor de uma usina elétrica próxima e o biogás produzido pela conversão do lixo orgânico do próprio edifício. Ao todo, as medidas planejadas de economia energética reduzirão o consumo de energia do edifício em pelo menos 30% a 50%, acrescenta Hassle.
Segundo ele, o próximo projeto de estufa da empresa será um modelo de demonstração em Xangai, na China, ou um centro de pesquisas em Cingapura. São locais bons para testar a ideia, diz ele, pois são sociedades altamente densas e urbanizadas que já precisam produzir mais alimentos localmente.
Em Chicago, verduras são cultivadas em pequenas jangadas
Nos EUA, as fazendas verticais estão surgindo em áreas urbanas de todo o país, algumas em velhos edifícios agora destinados à agricultura. Um empreendimento chamado The Plant está produzindo hortaliças em um antigo frigorífico de três andares em Chicago. A fazenda cultiva as verduras em pequenas jangadas flutuando na água, a qual é cheia de nutrientes vindos de resíduos produzidos pelos peixes em um tanque separado — uma configuração chamada aquaponia. A luz vem de lâmpadas concebidas para emitir a extensão de onda adequada para o crescimento das plantas. A The Plant também está projetando um sistema em que as culturas poderiam crescer em placas verticais, com os nutrientes chegando às raízes das plantas por meio da água que escorre em lâmina desde tubos próximos ao teto.
A The Plant foi fundada por John Edel, de 43 anos, natural de Chicago, que já empreendeu outros projetos para renovar e reutilizar edificações urbanas. A fazenda atualmente aluga parte do seu espaço para inquilinos, incluindo três agricultores e duas padarias, e tem planos de encontrar outros; pretende também abrir um mercado comum para o varejo, onde os moradores possam vender seus produtos.
Outras fazendas nos Estados Unidos usam diferentes técnicas para economizar espaço, reduzir o consumo de água e até mesmo evitar a necessidade de usar terra. Fazendas em armazéns e outros edifícios em Seattle, Chicago, e no interior dos Estados de Nova York e Nova Jersey, entre outros lugares, usam um sistema de aeroponia da AeroFarms, firma de Ithaca, no Estado de Nova York. O método consiste em cultivar plantas com as raízes suspensas no ar, onde podem ser pulverizadas com água e nutrientes.
A Omega Garden Inc., firma canadense de Qualicum Beach, na província de Colúmbia Britânica, vende um dispositivo para plantio chamado Volksgarden, um cilindro rotativo de 1,2 metro de diâmetro e 60 centímetros de largura. As plantas crescem em um círculo no interior do cilindro. À medida que o dispositivo gira, as raízes mergulham em uma bandeja com uma solução líquida que fornece água e nutrientes. Uma luz percorre o cilindro horizontalmente para nutrir as plantas.
A Green Spirit Farms LLC está usando o sistema em New Buffalo, no Estado de Michigan, em uma antiga fábrica de injeção de plásticos. A fazenda quer preencher o espaço com unidades da Volksgarden empilhadas em três níveis de altura, diz o gerente local da Green Spirit, Ben Wiggins.
Ainda assim, muitos especialistas em agricultura não estão convencidos pela ideia de agricultura vertical. O principal argumento contrário é que as fazendas convencionais são os lugares mais simples e mais eficientes para produzir alimentos. Cultivar alimentos em lugares cobertos, utilizando luz artificial e outros equipamentos especiais implica mais esforço e mais despesas — anulando os benefícios de estar perto dos consumidores, dizem os críticos.
É por isso que George Monbiot, escritor e ativista ambiental de Oxford, na Inglaterra, diz que “não há perspectivas” de que as técnicas mais complicadas de plantação vertical possam contribuir muito para a produção mundial de alimentos. Quanto aos sistemas de agricultura vertical que consomem energia extra para luzes artificiais e outros equipamentos, ele diz:
“Mesmo que você utilize energia de fontes renováveis, há melhores maneiras de usar essa energia renovável”.
Da mesma forma, R. Ford Denison, professor adjunto de ecologia agrícola na Universidade de Minnesota, acha que o uso de energia das fazendas verticais anularia qualquer economia feita no combustível para transporte.
“O transporte dos alimentos desde o campo até as lojas representa uma pequena fração do consumo total de energia pela agricultura”, diz ele.
Os defensores dizem que a comparação entre a agricultura convencional e a vertical não é justa, já que o governo subsidia fortemente as despesas para a agricultura tradicional, incluindo o seguro agrícola, reduzindo em muito os custos envolvidos e os riscos que os agricultores incorrem devido a condições meteorológicas imprevisíveis.
Mas esses defensores dizem que a equação muito provavelmente vai mudar, pois o clima desfavorável torna a agricultura em lugar fechado uma alternativa mais segura.
Despommier, que também é consultor da Plantagon, reconhece que o uso da energia, em especial para iluminação artificial, continua a ser um desafio para algumas fazendas verticais. Mas diz também que tem havido progressos na redução do consumo de energia ligado às luzes especiais para o cultivo, e os pesquisadores continuam a trabalhar no problema. De modo mais amplo, ele argumenta que a ideia da agricultura vertical em grande escala parecerá cada vez mais realista à medida que as técnicas evoluírem.
Fonte O Globo 24/10/12
6 de novembro de 2012
A comida está acabando
Livro revela a extensão da crise alimentar
É difícil imaginar, como cidadãos urbanos que vão ao supermercados e encontram de tudo, que há um sério problema mundial com os alimentos. Mas em seu novo livro, Planeta Cheio, Pratos Vazios: A Nova Geopolítica da Escassez de Alimentos, Lester Brown, fundador do Earth Policy Institute, demonstra que nossa segurança alimentar atual está longe da normalidade – e pode mesmo representar o “elo fraco” para a manutenção do padrão de vida com o qual fomos acostumados.
Nos livros de Brown, geralmente a primeira metade do livro causa um grande espanto, e a segunda oferece esperanças. Neste caso, fica-se procurando onde ela está. Não está em lugar nenhum. A combinação de ameaças a nossa oferta de alimentos não se parece com nada que tenhamos visto antes, e estamos pisando em território novo.
Muitos dos elementos desta combinação não são novos, e o livro fornece uma ampla história das ameaças que a agricultura já enfrentou. Civilizações anteriores destruíram a fertilidade de seus solos, por exemplo, e a nuvem de poeira dos Estados Unidos nos anos 1930 ocorreu por más práticas de conservação do solo. Entendemos estes problemas, e nos recuperamos deles. Mas agora estamos acrescentando novas ameaças: uma população de mais de 7 bilhões de pessoas, depleção de aquíferos, mudança do clima e desflorestamento. Estas ameaças não são apenas ambientais: como já vimos no Oriente Médio e norte da África, estas ameaças à segurança alimentar afetam a própria estrutura da sociedade. E os meios com os quais tentamos lidar com estas ameaças apenas tratam dos sintomas do problema. A corrida às terras, por exemplo, pode oferecer um alívio temporário das preocupações alimentares em alguns países, mas ao fim contribui com o problema.
Trata-se de um livro assustador. Estamos lidando com desafios que são muito novos: os aumentos de preços de alimentos de 2007-2008 são realmenre os primeiros a representar as combinações destas ameaças que Brown explora. Apesar disso, sabemos como lidar com a questão: de planejamento familiar ao desenvolvimento de energia de baixo carbono a esforços de reflorestamento, as soluções estão disponíveis. Temos a ferramentas, mas até o momento não parecemos dispostos a utilizá-las com a urgência necessária, comenta o Sustainablog.
Mapa da fome, clique para ampliar |
5 de novembro de 2012
Brasil quer produzir biodiesel com resíduos pesqueiros
O objetivo da iniciativa é ampliar o aproveitamento dos recursos pesqueiros e aquícolas, que muitas vezes acabam indo para o lixo
Fonte: Exame.com 29/10/2012Pescadores em Angra/RJ Foto: Google Imagens |
O documento foi assinado, na presença da presidente Dilma Rousseff, durante evento de lançamento do Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que visa a expansão sustentável da atividade no Brasil.
O objetivo da iniciativa é ampliar o aproveitamento dos recursos pesqueiros e aquícolas, que muitas vezes acabam indo para o lixo, e ainda agregar valor ao trabalho dos pescadores, fomentando, assim, o desenvolvimento sustentável no setor.
A Petrobras Biocombustível já possui uma iniciativa semelhante no Ceará, na cidade de Jaguaribara, onde realiza ações para avaliar o aproveitamento de óleo de peixe na produção de biodiesel.