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A importância dos alimentos orgânicos

Produto orgânico é o resultado de um sistema de produção agrícola que não utiliza agrotóxicos, aditivos químicos ou modificações moleculares em sementes. Nutricionista explica qual a sua importância no nosso dia-a-dia.

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16 de abril de 2013

Como Fazer AGROECOLOGIA?

Ao se trabalhar uma propriedade agro-ecologicamente é preciso considerar a complexidade dos sistemas, dentro e fora da propriedade. Os agricultores e os técnicos vêem a lavoura e a criação como elementos dentro da natureza, que não podem ser trabalhados isoladamente. Precisa-se conhecer os elementos dessa diversidade para que se possa manejá-los adequadamente, trabalhando a favor da natureza e não contra ela, como é feito na agricultura convencional.
Trabalha-se a conservação do solo ao invés de destruí-lo com arações e gradagens sucessivas. Em vez de se eliminar os inços, aprende-se a trabalhar a parceria entre as ervas e as culturas, entre as criações e as lavouras.
Nesta lógica não se considera os insetos como pragas, pois com plantas resistentes e com equilíbrio entre as populações de insetos e seus predadores, eles não chegam a causar danos econômicos nas culturas. Dentro desse mesmo princípio não se trata doença com agrotóxico, mas busca-se fortalecer a planta para que esta não se torne suscetível ao ataque de doenças e de insetos.
Os fatores que afetam o equilíbrio e a resistência das plantas são os que prejudicam a formação das proteínas, tais como: idade da planta, umidade, aplicação de agrotóxico, adubação com adubo químico solúvel, etc.
Para manter a planta equilibrada é preciso que ela receba uma nutrição adequada, o que não se consegue utilizando adubos químicos solúveis, devido a suas altas concentrações e solubilidade que provocam absorção forçada pela planta e consequentemente criam desequilíbrios metabólicos. Estes desequilíbrios deixam a seiva rica em aminoácidos livres, o alimento predileto dos parasitas.
Para uma nutrição adequada, é necessário que o solo seja fértil e biologicamente ativo, como terra de mato que sustenta árvores gigantescas sem nunca ter sido adubada.
Solo Convencional x Orgânico, veja que o solo orgânico é mais rico em microrganismo vivos e Matéria orgânica.
Solo fértil é solo vivo, com muita matéria orgânica e com diversas espécies vegetais, insetos e microorganismos. Quanto mais matéria orgânica, mais vida tem o solo, melhor nutrida e equilibrada é a planta que nele se desenvolve.
O agricultor deve conhecer cada vez mais os sinais da natureza. Ele deve saber que quando aparecem muitos insetos, ou determinado tipo de erva nativa, é devido a algum tipo de desequilíbrio ou alguma carência. Neste caso, o certo é corrigir o desequilíbrio, ao invés de matar os insetos ou eliminar a erva, pois devemos eliminar a causa do problema e não apenas suas conseqüências.
A terra se cobre daquilo que é melhor para ela: se tem samambaia é porque o solo é ácido; guanxuma é porque o solo está compactado; o cabelo de porco indica exaustão de cálcio etc. Isto tudo significa que, conhecendo estes e outros sinais da natureza, as práticas de manejo utilizadas pelo agricultor virão em benefício da natureza e não contra ela.
Sistema Agroflorestal - Bananeiras com Adubos Verdes e Árvores Perenes
Técnicas Agroecológicas             
Adubação verde
A adubação verde é o cultivo de plantas que estruturam o solo e o enriquecem com nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e micronutrientes. As plantas de adubação verde devem ser rústicas e bem adaptadas a cada região para que descompactem o solo com suas raízes vigorosas e produzam grande volume de massa verde para melhorar a matéria orgânica, a melhor fonte de nutrientes para a planta.

Adubação orgânica
A adubação orgânica é feita através da utilização de vários tipos de resíduos, tais como: esterco curtido, vermicomposto de minhocas, compostos fermentados, biofertilizantes enriquecidos com micronutrientes e cobertura morta. Todos esses materiais são ricos em organismos úteis, macro e micro nutrientes, antibióticos naturais e substâncias de crescimento.
Esterco bovino
Adubação Mineral
A adubação mineral é feita com adubos minerais naturais de sensibilidade lenta, tais como: pó de rochas, restos de mineração, etc. Estes adubos fornecem nutrientes como cálcio, fósforo, magnésio, potássio e outros, em doses moderadas, conforme as necessidades da planta.

Não usar agrotóxicos
Os agrotóxicos, além de contaminar as águas, envenenar os alimentos, matar os inimigos naturais dos parasitas e contaminar quem os manuseia, desequilibram as plantas, tornando-as mais suscetíveis.
É comum que logo depois de uma aplicação de agrotóxicos as plantas sofram ataques ainda mais fortes, obrigando o agricultor a recorrer a venenos mais fortes ainda.
Não usar adubos químicos solúveis
Este tipo de adubação é a causa de dois problemas sérios: a morte de microorganismos úteis do solo e a absorção forçada pela plantas, pois estes sais, além de se solubilizarem na água do solo, apresentam-se em altas concentrações. Este processo resulta em desequilíbrio fisiológico da planta, deixando-a suscetível aos parasitas.

Usar defensivos naturais
Defensivos naturais são produtos que estimulam o metabolismo das plantas quando pulverizados sobre elas. Estes compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não são tóxicos e são de baixo custo. Como exemplos podemos citar: biofertilizantes enriquecidos, água de verme composto, cinzas, soro de leite, enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, etc.

Combinação e rotação de culturas
Esta consiste em cultivar conjuntamente plantas de diferentes famílias, com diferentes necessidades nutricionais e diferentes arquiteturas de raízes, que venham a se complementarem. Como, por exemplo, o plantio conjunto de gramíneas (milhos) e leguminosas (feijão).
Também podem ser utilizadas plantas consideradas inços, pois elas são bem adaptadas, retiram nutrientes de camadas profundas, colocando-os em disponibilidade na superfície e produzem grande volume de biomassa.
Antes de implantar a cultura, estas plantas são incorporadas através de aração rasa para que se decomponham e deixem os nutrientes disponíveis às culturas. No caso dos pomares, são deixadas na superfície e controladas com roçadas baixas. Como exemplo podemos citar o caruru, o picão branco, o nabo, a samambaia etc.
Faça sua horta em consorcio de culturas

1 de abril de 2013

The Meatrix


É um vídeo do YouTube bem legal, que ilustra o sistema de produção de "carne" vigente no Brasil e no mundo. Esse  é o vídeo The Meatrix 1, ainda tem a continuação, a parte 2 e parte 3. Vejam!
Abraços...

25 de março de 2013

NUTRICIONISTA ESCREVE SOBRE “A IMPORTÂNCIA DO ALIMENTO ORGÂNICO”


Produto orgânico é o resultado de um sistema de produção agrícola que não utiliza agrotóxicos, aditivos químicos ou modificações moleculares em sementes.

Este cultivo busca manejar de forma equilibrada, através de métodos naturais de adubação e de controle de pragas, o solo e demais recursos naturais, preservando-os de contaminações e utilizando-os de maneira sustentável, mantendo a harmonia entre homem e natureza.

Nas últimas décadas, o uso indiscriminado de agrotóxicos e produtos químicos na produção de alimentos vem causando preocupação em diversas partes do mundo. Um forte exemplo é a crítica ao modelo de agricultura vigente que cresce à medida que estudos comprovam que os agrotóxicos contaminam os alimentos e o meio ambiente, causando danos à saúde.

A partir dos anos sessenta os efeitos nocivos da agricultura convencional especialmente os resíduos de agrotóxicos encontrados na água, no solo e nos alimentos – tornaram-se mais evidentes e, em diversos países, o movimento ambientalista fortaleceu a proposta da agricultura orgânica.

Dentro deste contexto, tem aumentado progressivamente a procura por alimentos produzidos de forma orgânica, isto é, livres de fertilizantes químicos, agrotóxicos, antibióticos, hormônios e outras drogas usualmente utilizadas. Estudos científicos sugerem que os alimentos orgânicos são melhores para a nossa saúde, pois o seu valor nutricional é maior do que aqueles produzidos convencionalmente.

Atualmente encontramos desde cereais, carne, frango, toda linha de laticínios e até papinhas e comidinhas para bebes, totalmente orgânicos, alem de alguns condimentos e outros produtos de mercearia seca que são comercializados em redes de supermercados e diversas lojas. Alguns produtores/empresas fazem o serviço de entrega domiciliar. Muitas empresas investem neste mercado “orgânico” viabilizando cada vez mais uma alimentação habitual com uma gama de muitos produtos que têm como principal característica a ausência de insumos químicos, corantes, conservantes, acidulantes, entre outros, na sua produção.


Todo produto orgânico deve ter um selo de certificação que comprova a procedência dos produtos e sua qualidade.

Os consumidores de produtos orgânicos destacam a diferença de preço e de qualidade entre os produtos orgânicos e os convencionais – “podem custar um pouco mais, mas não tem agrotóxicos, aditivos, conservantes, corantes ou acidulantes o que garante uma melhor qualidade na alimentação da minha família e estão sempre “fresquinhos”.

Facilmente comprovamos que os consumidores de produtos orgânicos fazem opções diversas em relação aos cuidados com a saúde. A alimentação orgânica representa um dos meios para garantir a saúde e, quando necessitam de outros cuidados, preferem a homeopatia e outras práticas de medicina natural ao tratamento alopático.

Percebe-se nas idéias e atitudes desses consumidores uma reação às transformações alimentares dos últimos tempos. A alimentação moderna vem mudando os hábitos das pessoas com a industrialização de refeições pré-preparadas ou prontas com adição de conservantes, estabilizantes e outros produtos químicos que ao serem consumidos ao longo da vida trarão prejuízos a saúde. Para estes consumidores, o alimento orgânico significa um meio de prevenir doenças, dessa forma, adquire um valor de garantia e investimento na saúde.

Estudos científicos sugerem que os alimentos orgânicos são melhores para a nossa saúde, pois o seu valor nutricional é maior do que aqueles produzidos convencionalmente.


Retirado : http://planetaorganico.com.br/site/index.php/alimento-organico/



3 de março de 2013

Agroecologia - Mitos




Um vídeo explicando o que é agroecologia - 3 mitos que você sempre ouviu sobre a agroecologia, mas ninguém teve coragem de negar. É interessante para refletirmos sobre as falsas noticias que mídia divulga sobre a Agricultura orgânica... Veja o vídeo educativo e dê sua opinião.

25 de fevereiro de 2013

AGRICULTURA CONVENCIONAL E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Na agricultura antiga consolidou-se um modelo de produção conhecido como "agricultura moderna" ou "convencional", que é a combinação de várias técnicas que em conjunto formam o que se denomina "pacote tecnológico", como o uso de variedades de alto rendimento, cultivadas necessariamente a partir da aplicação intensiva de adubação química, combinado à aplicação sistemática de agrotóxicos, em processos de trabalho majoritariamente mecanizados (ALTAFIN,1999).
Após algumas décadas de implantação, o padrão convencional de agricultura tem se mostrado insustentável, não só pelo aumento da pobreza e o aprofundamento das desigualdades, mas também pelos impactos ambientais negativos causados pelo desmatamento continuado, pela redução dos padrões de diversidade preexistentes, pela intensa degradação dos solos agrícolas e contaminação química dos recursos naturais, entre tantos outros impactos (ALTIERI, 2000, p.8).
O quadro de insustentabilidade deste modelo agrava-se ainda mais quando considera-se as tendências históricas das últimas décadas que mostram uma crescente elevação do custo de produção, grande parte pelos altos custos dos insumos agrícolas, associada à queda real dos preços pagos aos produtores. (id., p. 8).
Simultaneamente ao aumento dos investimentos em novas tecnologias para aprimorar, ainda mais, o padrão produtivo da "Revolução Verde", surgem as preocupações relacionadas aos impactos sócio-ambientais e econômicos desse padrão tecnológico. Em quase todos os países do mundo, sobretudo nos Estados Unidos, alguns países da União Européia e no Japão, crescem as preocupações dos consumidores com a qualidade dos produtos consumidos e com os impactos sócio-ambientais adversos dos métodos de produção convencional. Associa-se à segurança alimentar o conceito de rastreabilidade do produto, que significa descrever em sua embalagem toda a cadeia produtiva do mesmo, ou seja, onde e como foi produzido e processado e outras informações que garantam ao consumidor a qualidade desejada (Preços Agrícolas, 1999, p. 8).
As taxas de crescimento do mercado de produtos orgânicos indicam a existência de um anseio, de expressiva parcela da sociedade, por um novo modelo de desenvolvimento, que se preocupe com as pessoas, com os recursos naturais e com a produção em longo prazo. Porém, as dificuldades de aplicação do conceito de sustentabilidade na agricultura, seja pela escassez de conhecimento científico ou pela falta de acesso a tal conhecimento, levam a crer que a transição para o padrão sustentável venha a acontecer em longo prazo, paralela ao declínio do padrão dominante e ao aumento da pressão por alimentos mais saudáveis (MMA, 2000, p. 13).
Sistema Agroflorestal sustentável - Girassol com Milho.
No campo científico, uma das principais dificuldades apontadas por Ehlers (1999, p. 110)
para a mudança de paradigma na agricultura está relacionada a dificuldade de compreender os sistemas agrícolas sob uma visão sistêmica, mais ampla, que integre os diversos componentes do agroecossistema. Para o autor, a agricultura sustentável exige soluções específicas para cada agroecossistema, tendo como pressupostos básicos a integração do ambiente com a sociedade. Isso significa uma visão muito diferente do conjunto de práticas do pacote tecnológico do paradigma dominante. Para sistematizar-se as principais diferenças entre o paradigma da agricultura convencional e o paradigma da agricultura sustentável, utilizou-se as seis maiores dimensões desses dois paradigmas, como descrito por Beus e Dunlap (1990, p. 597).

Elementos contrastantes dos dois paradigmas, adaptado de Beus e Dunlap, 1990.
Parte de texto extraído do Trabalho:”Reserva legal e gestão ambiental da propriedade rural: um estudo comparativo da atitude e comportamento de agricultores orgânicos e convencionais do distrito federal”. Liliane Miranda Joels. Zootecnista, especialista em Metodologia de Avaliação de Impacto Ambiental e mestra em Geografia - Gestão Ambiental, pela Universidade de Brasíla-UnB. Disponível em: http://www.planetaorganico.com.br/

ALTAFIN, Iara. Meio Ambiente e Modernização Agrícola no Brasil. In: XXXVII CONGRESSO 
BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL: O AGRONEGÓCIO DO MERCOSUL E A 


  • SUA INSERÇÃO NA ECONOMIA MUNDIAL (1999: Foz do Iguaçu). Anais : Danilo R. D. 
  • Aguiar & J.B. Pinho, 199

  • ALTIERI, Miguel. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 2. ed. Porto Alegre : Ed. Universidade /UFRGS, 2000
    BEUS, Curtis E. ; DUNLAP, Riley E. Conventional versus alternative agriculture: the paradigmatic roots of the debate. In: Rural Sociology v. 55(4), p. 590 – 616, 1990
    BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Consórcio Museu Emílio Goeldi. Agricultura sustentável : subsídio à elaboração da Agenda 21 brasileira. Brasília, IBAMA, 

  • 2000

  • EHLERS. Eduardo. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. 2. ed. Guaíba: Agropecuária, 1999.


    18 de fevereiro de 2013

    Nova Colaboradora tratará de produtos orgânicos

    Daniela Andrade
    Formada em Agronomia e mestranda em Fitotecnia na UFLA-MG.
    Engajada com a produção e benefícios dos produtos orgânicos, aborda em sua coluna assuntos sobre hortas urbanas, orgânicos, agrotóxicos, etc.

    Clique aqui para visualizar os post desta coluna

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